O barulho dos pingos na janela denunciam que a noite foi  chuvosa. Abro os olhos, ainda pesados depois de uma noite profunda de sono. Seu braço cai pesado sobre os meus, ainda está dormindo. Me viro para ficar de frente a você, lentamente para não te acordar. Seu rosto está calmo, como se nada no mundo pudesse te atingir. Passo as pontas dos meus dedos bem devagar, seguindo os traços das têmporas até o queixo. Você dá aquele sorriso torto e abre os olhos, duas balinhas de caramelo me encarando.

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